Na passada semana tivemos o prazer de receber na nossa biblioteca do 1.º ciclo a escritora e ilustradora "Rita Cortês de Matos". Os alunos do 2.º e do 1.º ano tiveram oportunidade de assistir à apresentação, pela autora, dos livros:
"O Passaroco na selva do rei Leão"
"O Passaroco na Cochinchina"
Os alunos ficaram
maravilhados com os textos e com as ilustrações e mostraram-se empolgados ao verem de perto a autora de uma história que eles tanto gostam.
A utilização de alguns objetos reais, são importantes para a fantasia e para envolver ainda mais os alunos...
Parabéns à escritora, pela disponibilidade e simpatia demonstradas, pelas aprendizagens que nos proporcionou e, também, por nos ajudar a gostar ainda mais de livros.
No final, os alunos foram presenteados com ilustrações e dedicatórias personalizadas.
Tempo, para um lindo ramo de flores e um poema oferecido à escritora.
Parabéns aos meninos e à equipa docente pelo interesse e entusiasmo demonstrados.
Obrigada, Rita Cortês de Matos, pela presença na nossa biblioteca e por nos ter apresentado "ao vivo" a sua obra!
Neste texto, reforçamos a necessidade de evocar Abril, a Liberdade e a Democracia.
Evocamos hoje o acontecimento revolucionário que
permitiu a criação de um Estado Democrático.
A Revolução do 25 de Abril foi o culminar de um
longo processo de lutas sociais e políticas que ocorreram a partir do golpe de Estado
do 28 de Maio de 1926, em que as Direitas, apoiadas pela Igreja, tomaram o
poder.
Durante o longo período do fascismo em Portugal
houve diversos grupos sociais e políticos que se lhe opuseram. Desde logo os
Católicos Progressistas e a sua ação na igreja do Rato, mas o partido político
que maior resistência ofereceu ao regime de Salazar e Marcelo Caetano foi o
Partido Comunista Português, no apoio que deu às greves e manifestações e à
edição do jornal Avante!, símbolo da resistência ao fascismo português. Houve,
além destas ações clandestinas e de resistência dos trabalhadores, ações de
afrontamento militar, com ataques de forças políticas ligadas ao PCP ou a
outras forças comunistas. Destaque para a LUAR, a ARA ou as Brigadas
Revolucionárias.
As razões que mais próximas estão dos
acontecimentos que levaram ao 25 de Abril de 1974 foram razões de índole
corporativa. Os capitães do quadro permanente das Forças Armadas, que combatiam
na guerra colonial não aceitaram o Dec. Lei 353/73, de 13 de Julho que, procurando
fazer face à falta de capitães nos quadros permanentes do exército, permitia a
graduação de capitães a oficiais milicianos, que após uma curta formação no
Colégio Militar, eram graduados no posto de capitão e integrados nos quadros
permanentes enviados para África, chefiar uma companhia, formada por 180
homens.
A Revolta dos Capitães cedo se transformou num
movimento popular e rapidamente se transformou numa Revolução.
A Revolução do 25 de Abril de 1974, como todas
as revoluções, teve momentos marcantes e o seu corolário foi a aprovação da
Constituição Democrática de 25 de Abril
de 1976, materialização das lutas políticas que continuaram a existir entre
1974 e Abril de 1976.
Hoje respiramos o ar da Democracia, mas como
todas as Revoluções, é necessário que continuemos alerta pois a História não é
uma linha de progresso contínuo. A História mostra-nos que as sociedades
políticas vivem sempre em equilíbrios instáveis, resultando o seu maior ou
menor grau de democraticidade, da capacidade e das relações de forças que os
diversos grupos sociais ( classes sociais) conseguem manter.
Essa é uma das razões que nos leva, hoje, a
evocar a Revolução do 25 de Abril. É necessário que a memória não se apague.
Prof.º Fernando Nunes
(Equipa da Biblioteca Escolar)
Algumas sugestões de leitura para os mais crescidos:
Este livro fala da guerra colonial, das várias faces do terrorismo de Estado, das provações e perspetivas, da liberdade e dos saltos de fronteira, do marcelismo, da agitação democrática de 1973 (...). É um pouco a história do nosso país em pequenos quadros (...).
Segundo o autor, "há cento e cinquenta anos que as contradições insolúveis da vida política portuguesa se resolvem, à maneira de Alexandre, pela espada. As que nas vésperas do 25 de abril nos diziam respeito abrangiam quarenta anos de regime antiliberal e espaço imperial em vias de desagregação. Neste livro fala-se de soldados e generais. De cabos, de brigadeiros. De furriéis e de coronéis. De sargentos, tenentos-coronéis subalternos e majores, sobretudo de capitães."
Esta obra aborda a oposição ao regime ditatorial que marcou metade do século XX português. Das várias oposições, dos seus ideais e dos seus conflitos, dos seus feitos e dos seus fracassos. É a história dos homens e das mulheres que resistiram à Ditadura Militar e ao Estado Novo.
O Filme "Deus, Pátria, Autoridade (1975) é um filme português de Rui Simões, (cineasta) que retrata o regime fascista de António Oliveira Salazar.
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Esta data foi escolhida com base na lenda de São Jorge e o Dragão, adotada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2016, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento ou morte se assinalam: Bocage (as comemorações dos 250 anos do nascimento decorrem de setembro 2015 a setembro de 2016); Mário de Sá Carneiro (1890-1916 – centenário da morte); Mário Dionísio (1916-1993) e Vergílio Ferreira (1916-1996), autores de que se assinala o centenário do nascimento.
Para assinalar este dia, a DGLAB apresenta, no edifício da Torre do Tombo, a exposição «Livros de muitas cores», com uma mostra de documentação antiga e moderna que pretende chamar a atenção para o papel do Livro nas suas muitas vertentes. A exposição poderá ser visitada até ao dia 7 de maio.
No dia 21 de abril, tivemos o prazer de receber na nossa biblioteca o escritor Vergílio Alberto Vieira.
Foram momentos únicos, vivenciados por todos os presentes, nomeadamente os alunos das turmas do 5º F, do 6º A e do 6º D.
A sessão iniciou-se com a apresentação do trabalho realizado em sala de aula pela turma do 6º D, sobre o autor. Esse trabalho pode ser visualizado aqui.
Seguiram-se momentos em que o escritor declamou poesia, contou histórias da sua infância, episódios da sua vida de professor, enfim...
conseguiu claramente captar a atenção de todos e envolver os presentes na sua narrativa.
Aconteceu então um momento de entrevista, onde os alunos tiveram oportunidade de colocar perguntas , sendo que umas estavam preparadas, mas outras surgiram espontâneas, decorrentes da narrativa do escritor.
O escritor terminou a sessão, deixando no ar uma melodia que saiu sorrateiramente desta caixinha "mágica" e encantou todos os presentes.
Não faltou o momento dos autógrafos !
A equipa da Biblioteca Escolar agradece a todos os que tornaram possíveis esta experiência.
Hoje foi um dia muito importante na nossa Escola.
As turmas participaram nesta iniciativa de sensibilização para as dificuldades pelas quais os refugiados passam para fugir da guerra, procurando proteção humanitária.
Os alunos foram desafiados a reproduzir, simbolicamente, os objetos que guardariam na mochila se estivessem no lugar de um refugiado.
No final, partilharam a razão das suas escolhas e visualizaram um vídeo que representa, efetivamente, o pouco que os refugiados transportam consigo.
Promover a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro é muito importante para desenvolver a empatia e o exercício de cidadania.
Aqui, podes visualizar o vídeo que nos faz pensar.
Parabéns aos alunos e professores pelo envolvimento e pela participação ativa.
Hoje comemora-se o nascimento de Hans Christian Andersen, dia que passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil. Relembra a importância da leitura e o papel fundamental que os livros ocupam na infância.
Todos os anos, por esta ocasião, o IBBY – International Board on Books for Young People convida um autor para redigir uma mensagem dirigida a todas as crianças do mundo. Este ano a responsabilidade coube à escritora brasileira Luciana Sandroni. O texto original pode ser lido aqui.