terça-feira, 29 de novembro de 2016

Os Zbiriguidófilos - Exposição na Biblioteca Escolar

Depois da história na sala de aula… “O Zbiriguidófilo” foi imaginado pelos alunos do 2.º B e do 2.º D, dando origem a uma maravilhosa exposição que fez sucesso na biblioteca escolar.

Às professoras e aos  alunos, muitos parabéns pela iniciativa e pelo sucesso na atividade!


“O (s) Zbiriguidófilo (s)”, foram um verdadeiro sucesso.




O livro “O Zibiriguidófilo e Outras Histórias”, escrito por Pitum Keil do Amaral e ilustrado por Luísa Brandão, prima pela sua singularidade, sendo a inversão e o riso outras das suas características.



O livro é composto por cinco contos: “O Senhor que Lia o Jornal” (pp. 3-6), “O Zbiri­gui­dó­filo” (pp. 7-11), “O Menino e o Touro” (pp. 12-20), “Uma História de Pinguins” (pp.21-24) e “Uma História de Pira­tas...” (pp. 25-28). O título do macrotexto é dado pela segunda história, “O Zbiriguidófilo”, inaugurando a entrada do leitor em narrativas inscritas no mundo do “faz-de-conta” e, algumas vezes, às avessas, um mundo construído ao contrário, invertido e renovador de estruturas e valores narrativos instituídos. É também por isso que se inicia a leitura por aquela que será a primeira história das “outras histórias” e não por aquela que empresta o seu título à colectânea.
Ana Vasconcelos (2009)

"O zbiriguidófilo"

Capítulo 1 -

Era uma vez um menino que tinha um zbiriguidófilo em casa.
Foi um tio, que viajava muito, quem lhe trouxe um dia o zbiriguidófilo, das ilhas Sandwich na Polinésia, escondido numa lata de bolachas (pois, como sabem, é proibido trazer zbiriguidófilos de lá).
É claro que o menino ficou muito contente: mais ninguém tinha um zbiriguidófilo senão ele!
E, além disso, o zbiriguidófilo era lindo: tinha várias cores e, quando o punham ao sol, mudava as cores dumas para as outras (de maneira que ficava sempre com as mesmas, mas trocadas – não sei se estão a perceber: onde antes era amarelo, ficava verde, e onde era verde ficava amarelo…).
O menino tinha muito cuidado com o zbiriguidófilo, está visto. Era o seu tesouro!
Lavava-o, dia sim dia não, com uma mistura de sumo de tomate e pó de talco, pois é assim que os zbiriguidófilos ficam mais luzidios, e secava-o depois entre as folhas do caderno de matemática, pois é isso que faz os zbiriguidófilos felizes. Os zbiriguidófilos adoram papel quadriculado.
O menino sonhava levar um dia o zbiriguidófilo à escola, e mostrá-lo aos seus amigos. Mas os pais ainda não tinham deixado:
– E se o zbiriguidófilo se assustava com tanto barulho? Sabe-se lá o que podia acontecer…
O menino quase todos os dias insistia: – Deixem-me levar o zbiriguidófilo! Eu prometo tomar conta dele, e vão ver que não acontece nada…
Tanto insistiu, que ficou combinado: na segunda-feira seguinte – depois de um fim-de-semana com juízo – ele levaria o zbiriguidófilo consigo para a escola. O pior foi o que aconteceu a seguir!

Capítulo 2 -

No sábado, à hora do almoço, quando o menino veio da escola – não encontrou o zbiriguidófilo no sítio do costume (que era dentro de uma jarra de latão que havia na sala).
Foi ter com a mãe:
– Viste o zbiriguidófilo?
– Eu não – disse a mãe –, tenho estado a fazer o almoço e não reparei nele.
(Essa agora! Os pais, às vezes, são mesmo disparatados, não acham? Como é que se deixa assim desaparecer um zbiriguidófilo sem dar por nada?! E logo antes da visita à escola!)
Foi uma aflição!
O menino procurava por toda a casa. A menina procurava na marquise. Até o pai, quando veio, ficou muito ralado e foi para a rua perguntar se alguém da vizinhança teria visto o zbiriguidófilo.
Nada.
À noite, o menino deitou-se e não conseguia dormir, tão triste estava.
A mãe veio consolá-lo: – Ele aparece, não estejas preocupado. Tenho a certeza de que vai aparecer.
O menino só não chorava porque tinha um bocadinho de vergonha.
Por fim, lá adormeceu.

Capítulo 3 -

No dia seguinte, mal acordou, foi a correr à jarra de latão – mas o zbiriguidófilo não tinha voltado.
Um zbiriguidófilo tão bonito…
Todo o dia procuraram, e nada… E no dia seguinte era segunda-feira!
Que desgosto!
À noitinha, como de costume, o menino foi à casa de banho antes de se deitar. Muito triste… lavou os dentes; fez as suas necessidades; puxou a correntinha e
– IIIIIIIAAAAAAAAAUUUUUUUU!!!
Então não era o zbiriguidófilo que estava escondido dentro do autoclismo?! Vejam lá!
Todo molhado! Cheio de frio! Cheio de fome!
Mas calculem a alegria que foi naquela casa!
Foi preciso gastar quase um litro de sumo de tomate e 125 gramas de pó de talco para o pôr outra vez luzidio.
E na segunda-feira de manhã, lá foi para a escola, dentro de uma caixa de sapatos forrada a papel quadriculado, todo bonito!

Capítulo 4

Como era de esperar, fez um sucesso: todos queriam pegar-lhe; fizeram-lhe muitas festas; e umas meninas disseram que era a coisa mais fofa que tinham visto.
Ora isto é o máximo que se pode dizer a um zbiriguidófilo. Ficam tão contentes que já nem sabem o que fazer para mostrar a sua satisfação… Depois de ter pulado para todos os candeeiros da sala de aulas, o zbiriguidófilo deu dentadinhas nas canelas de todos os meninos, sem esquecer um único; fez chichi na bata da senhora contínua e deitou-se de barriga para o ar na secretária da professora!
A senhora professora foi então buscar um grande dicionário, e disse:
– Vou ler aos meninos o que diz aqui sobre os zbiriguidófilos… (abriu o livro… procurou em várias folhas, enquanto dizia – ora… zbiriguidófilo… zbiriguidófilo… vem na letra Z… – passou muitas folhas – Não, não está na Z… Ah! Claro, vem na letra S… Sebiriguidófilo, evidentemente… – andou muitas folhas para trás… muitas…).
(E como nós não podemos estar aqui à espera que ela encontre a palavra no dicionário para saber o que é um zbiriguidófilo, vocês depois procuram, está bem?)

Agora, o melhor é irem para a cama, e sonharem com o zbiriguidófilo!

A Equipa da Biblioteca deseja Boas leituras!



domingo, 27 de novembro de 2016

Sessões de literacia da informação na Biblioteca Escolar

Realizámos sessões de literacia da informação para as turmas do 3.º C e do 3.º D, no sentido de apoiar os utilizadores a desenvolverem competências para melhor explorarem os recursos da biblioteca escolar.
É muito importante que os alunos aprendam como a informação está organizada e quais os diferentes suportes que podem usar.

Relembrámos como estão organizados os documentos
Apresentámos o modelo Big 6 para ajudar os alunos a criarem um método de pesquisa e a terem um pensamento mais organizado na gestão da informação.

Apresentação do modelo de pesquisa da informação Big6


Turma 3.º C

A literacia da informação é considerada de extrema importância em termos sociais, individuais e é fundamental para um exercício de cidadania

Turma 3.ºD
Estas sessões vão continuar através de um trabalho prático que irá envolver as diferentes fases do trabalho de pesquisa.
Tentaremos dar resposta às diferentes questões que se colocam quando fazemos um trabalho de pesquisa: 
- Onde encontrar a informação necessária?
- O que fazer com essa informação?
- Como organizar e apresentar a informação?
São algumas das questões a que tentaremos dar resposta nas próximas sessões, pois pretendemos, acima de tudo, desenvolver as competências dos alunos em literacia da informação.

A equipa das Bibliotecas Escolares

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

LITERACIA 3D

Esta semana, em articulação com os docentes de português, matemática e ciências, apoiamos a participação dos alunos  no desafio LITERACIA 3D.
Trata-se de uma iniciativa da Porto Editora, com o propósito de os alunos avaliarem as suas competências em três áreas do saber: leitura, matemática e ciência.

Com esta iniciativa, pretendemos ajudar os alunos a desenvolverem competências nas diferentes literacias e contribuir para desenvolver a sua formação pessoal e social.

Participam alunos do 5.º ano (Literacia da leitura), do 6.º ano (Literacia Matemática) e do 7.º ano (Literacia Científica).




A Equipa da Biblioteca Escolar valoriza a participação e o empenho dos alunos neste desafio!

sábado, 19 de novembro de 2016

Clube de Leitura - Pais e Filhos da Escola de Santiago Maior

O Clube de leitura – Pais e Filhos da Escola de Santiago Maior, nasceu da necessidade em envolver os pais no desenvolvimento da leitura dos filhos, criando, ao mesmo tempo, um espaço de afeto, alegria e partilha onde o livro é o objeto principal.

Assim, realizamos encontros mensais, com pais e filhos, para um tempo de leitura e um tempo de partilha sobre as experiências leitoras.
A primeira sessão do Clube de Leitura realizou-se no passado dia 10 de novembro, pelas 17h30, na Biblioteca Escolar de Santiago Maior, e foi dinamizado pela professora Fátima Silva.

Está lançada a semente para nos juntarmos em torno do livro, num momento rico e envolvente na partilha do prazer de ler e ouvir histórias.

Leitura e animação de algumas obras:



Por fim, a professora Fátima contou a história da tartaruga Lili, inspirada  no livro "Umgali", uma aventura da selva africana, onde a magia também acontece.





Todos os livros estão na biblioteca à tua espera!
Boas leituras!


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Dia Nacional do MAR



Neste dia decorrem várias iniciativas em Portugal tendo em vista mostrar a importância do mar para a economia e para o desenvolvimento nacional.

Importância do mar
O mar assume uma importância estratégica para Portugal, sendo um setor vital para a economia portuguesa e para o produto interno bruto (PIB).

De acordo com dados divulgados em 2013, o mar português dá trabalho a 100 mil pessoas e representa uma riqueza anual de 8 mil milhões de euros.

Origem da data
A celebração do Dia Nacional do Mar teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar", que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal ratificou o documento em 1997.

Esta convenção é muito importante, pois é a partir dela que são estabelecidos, entre outros, os limites marítimos inerentes à Zona Económica Exclusiva e à Plataforma Continental.

Portugal é um país fortemente ligado ao mar, ficando marcado para a posterioridade como o país dos Descobrimentos marítimos.

Neste dia pode visitar Belém e o Museu da Marinha, por exemplo, onde se realizam iniciativas especiais ligadas à data.


Fonte:https://www.calendarr.com/portugal/dia-nacional-do-mar/

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

O Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa comemora-se a 15 de Novembro.



Neste dia, no ano de 1997, após uma longa e árdua luta da Comissão para a Defesa da Língua Gestual Portuguesa (LGP), a  LGP foi reconhecida como verdadeira língua na Assembleia da República e passou a fazer parte da Constituição da República Portuguesa.


Lembramos que a Língua Gestual Portuguesa é a forma que pessoas que não conseguem falar e /ou ouvir utilizam para comunicar. Esta língua apresenta as mesmas características de uma língua como vocabulário, gramática e um alfabeto próprio. É produzida pelos movimentos das mãos, do corpo e por expressões faciais.

No nosso Agrupamento, na Escola de Santiago Maior, a equipa da Unidade de Surdos, na semana de 14 a 19 de novembro, promove a "Semana da Língua Gestual Portuguesa". Ao longo destes 5 dias está no átrio de entrada da Escola de Santiago Maior uma exposição intitulada "Ser Surdo É...", composta por trabalhos artísticos inspirados em pinturas feitas por artistas surdos de todo o mundo. Os trabalhos podem ser visitados por toda a comunidade educativa. 
A exposição inclui também a oportunidade de os alunos se inscreverem no Clube de Língua Gestual Portuguesa que terá início em breve, bem como de acrescentarem alguma da sua arte num painel preparado para o efeito. 


Lembramos que saber Língua Gestual Portuguesa poderá permitir  comunicar e interagir melhor com todos os alunos, de uma forma natural, numa escola que pretendemos que seja cada vez mais inclusiva em que somos todos diferentes, mas todos iguais. 

Neste dia, fazemos  referência ao livro da Fada Juju - Uma Escola Mágica. 



Para os que gostam de música... 

Uma interpretação dos D.A.M.A. que retrata a importância do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa: 


Uma interpretação dos Agir - Makeap em Língua Gestual portuguesa.



Vem festejar este dia e aprender Língua Gestual Portuguesa!

Sessões de leitura em voz alta - Um Mar de Leituras

Com o objetivo de promover/desenvolver a literacia da leitura, no âmbito da articulação, da entoação e da velocidade inerente às várias etapas da leitura, nas diferentes línguas, desenvolver o gosto pela leitura e pela compreensão leitora e promover o prazer da leitura partilhada, a biblioteca escolar promove, nas próximas semanas, sessões de leitura em voz alta ”Um Mar de Leituras”.
Priorizamos a leitura de textos relacionados com o mar (Projeto ler + mar).

Parafraseando o grande autor Daniel Pennac “(…) ler é/deve ser um prazer, desenvolvido, de preferência, desde muito cedo e "em voz alta".


Boas leituras!

São Martinho saboroso com os alunos do 3.º A de Santiago Maior

Para festejar a chegada do outono e comemorar o São Martinho, os alunos da turma do 3.º A viveram momentos alegres e empolgantes.
Para além da abordagem à lenda do Soldado Martinho, houve a confeção de bolachas de castanhas e a partilha de momentos doces.
Foi um dia inesquecível que envolveu muitas aprendizagens, nas diferentes áreas do saber, mas, sobretudo, que proporcionaram o espírito da entreajuda e muitas  descobertas partilhadas!


Viva o São Martinho!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Atividade de apoio ao currículo - Primeiros povos na Península Ibérica

Com o objetivo de ajudar a promover a literacia histórica, no âmbito do desenvolvimento de competências de interpretação e compreensão do passado, associado ao desenvolvimento das noções temporais, esta semana, na biblioteca escolar, promovemos sessões para as turmas do 4.º ano “Os primeiros povos na Península Ibérica”.
A sessão incluiu o visionamento da apresentação “Primeiros Povos da Península Ibérica”; o conto das lendas “A traição de Galba” e “Viriato, um chefe invencível”. No final, de forma divertida e envolvente, fizemos o jogo da Glória “A que sabe a história”.  Envolveu mímica e desenho de objetos e palavras chave da época e algumas perguntas contextualizadas.

Disponibilizamos a apresentação que pode ser utilizada para recordar aprendizagens e aferir conhecimentos.




segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Dar Cor à Paralisia cerebral

A Biblioteca junta-se à iniciativa da turma do 4.º C que participou no concurso de desenho promovido pelo Centro de Paralisia Cerebral, no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Paralisia Cerebral.
O dia Nacional da Paralisia Cerebral, que teve lugar no passado dia 20 de outubro, apresenta como objetivo sensibilizar e consciencializar as pessoas para esta temática.
Para nós, estas experiências são gratificantes pois permitem a construção de uma Escola cada vez mais inclusiva onde todos os alunos podem aprender juntos, independentemente das suas limitações ou incapacidades. 
Bem hajam os alunos do 4.º C que trabalharam e refletiram sobre as questões inclusivas, de cidadania e de direitos humanos.

Aqui fica o registo desta atividade que contou com o empenho dos alunos e das professoras que orientaram e dinamizaram todo o processo.



A equipa da Biblioteca Escolar felicita a iniciativa!

Alguns trabalhos dos alunos no Encontro com o autor Pedro Leitão

Deixamos aqui algumas produções dos  alunos aquando do encontro com o escritor e ilustrador Pedro Leitão.

Com a participação de todas as turmas do 1.º ciclo:

Desenho individual dos alunos sobre uma das obras / personagens dos livros

Com a participação das turmas:
Trabalhos coletivos

Turma do 2.º B

Turma do 2.º D

Turma do 3.º B

Turma do 3.º D

Turma do 4.º A

Turma do 4.º B

Turma do 4.º C


A Equipa da Biblioteca Escolar agradece o empenho e a participação de Todos!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Vinda do escritor e ilustrador Pedro Leitão

No passado dia 19 de outubro tivemos o prazer de receber na nossa biblioteca o escritor e ilustrador Pedro Leitão.
O encontro foi cuidadosamente preparado e, todos os alunos do 1.º ciclo tomaram contacto com as  obras do autor, fizeram a sua biografia e produziram trabalhos e desenhos alusivos.





 O autor apresentou alguns dos seus livros, através de uma apresentação dinâmica e interativa, dando a conhecer as suas personagens e as aventuras desta família tão divertida e muito expressiva.


 Lembramos que as aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho são bandas-desenhadas dedicadas à infância e cada um contempla uma cor. O nono livro dedica-se ao branco e todos os títulos anteriores a uma cor diferente: A viagem no Carro Encarnado; O Leitão Azul; A Praia da Rocha Amarela; O Super Leitão Cor de laranja; Os Artistas da Almofadinha Verde; O Regresso ao Castelo Violeta; O Capitão Barrigudo Castanho e A Famosa Escola Cor-de-Rosa.




  Não faltou o momento dos autógrafos ...


No final, o autor presenteou-nos com uma maravilhosa ilustração que ficará no painel da biblioteca escolar.



Obrigada a todos os que participaram nesta maravilhosa aventura!

Os livros desta coleção foram oferecidos à Biblioteca Escolar.

A Equipa da Biblioteca Escolar agradece!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O Terramoto de 1755

O Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, especialmente na zona da Baixa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve e Setúbal. 


https://goo.gl/LwcV4n

O sismo foi seguido de um maremoto - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de numerosos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os sismólogos estimam que o sismo de 1755 atingiu magnitudes entre 8,7 a 9 na escala de Richter.


https://goo.gl/gwT0s3

O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do século XVIII.
O Marquês de Pombal encarregou um grupo de engenheiros portugueses e estrangeiros de traçar o novo perfil da cidade de Lisboa.
Em vez de reconstruir a cidade utilizando as velhas ruas como referência, foram traçadas novas ruas e praças que permitiriam, em caso de novo terramoto, pontos de fuga e de concentração da população.

https://goo.gl/taL0ii

Depois do 1.º de novembro, a eficácia da resposta do Marquês de Pombal (cujo título lhe foi atribuído em 1770) garantiu-lhe um maior poder e influência perante o rei, que também aproveitou para reforçar o seu poder e consolidar o Absolutismo.

Poderás ainda consultar outras fontes com mais detalhes, nomeadamente:

O blogue "Cantinhos virtuais... Aprendizagens reais! (HGP)"
 http://aprenderhgp2ciclo.blogspot.pt/2016/11/1-de-novembro-de-1755-terramoto_1.html

O site junior:
 http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Portugal&ID=807
 A Equipa da Biblioteca Escolar

1 de novembro

Muito se fala do dia das Bruxas ou do Halloween, predominante nos países anglo-saxónicos, em que as crianças batem às portas pedindo treat or tricks (doces ou travessuras) mas em Portugal temos uma tradição muito semelhante e antiga: o Pão por Deus.

Em Portugal no dia 1 de Novembro, Dia de Todos-os-Santos, as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o Pão-por-Deus (ou o bolinho) de porta em porta. O dia de pão-por-deus, ou dia de todos os fíeis defuntos, era o dia em que se repartia muito pão cozido pelos pobres.

Quando pedem o pão-por-deus, as crianças recitam versos e recebem como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, tremoços, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas.

Em algumas povoações da zona centro e estremadura chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Os bolinhos típicos são especialmente confecionados para este dia, sendo feitos com base de farinha e erva doce com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas e nozes. São chamados "Santorinhos".

São vários os versos para pedir o Pão por Deus:

Ó tia, dá Pão-por-Deus?

Se o não tem Dê-lho Deus!.

Ou então:

Pão por Deus,

Fiel de Deus,

Bolinho no saco,

Andai com Deus.

Podem ainda ver e ouvir o grupo Galo Gordo na canção Pão por Deus:



Esta atividade, pedir o pão por Deus é também realizada nos arredores de Lisboa. Antigamente relembrava a algumas pessoas o que aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755, aquando do terramoto de Lisboa, em que as pessoas que viram todos os seus bens serem destruídos na catástrofe, tiveram que pedir "pão-por-deus" nas localidades vizinhas que não tinham sofrido danos.

Com o passar do tempo, o Pão por Deus sofreu algumas alterações, e os meninos que batem de porta em porta podem receber dinheiro, rebuçados ou chocolates.

Fonte: Wikipedia