Comemora-se no dia 22 de março o Dia Mundial da Água.
Esta
data foi criada pela ONU (Organização Mundial das Nações Unidas), em 1993, e visa "a reflexão e discussão sobre a relação homem e água, abordando temas como a conservação e proteção da água, desenvolvimento correto dos
recursos hídricos e medidas para resolver problemas relacionados com poluição". Os países foram convidados a celebrar o Dia Mundial da
Água e a implementar medidas com vista à poupança deste recurso, promovendo a
sua sustentabilidade.
É dever de cada cidadão conservar a água, que é um bem precioso e um grande património mundial e é responsável por todo o equilíbrio do nosso planeta.
O
Dia do Pai celebra-se no dia de São José, santo popular da igreja católica,
marido de Santa Maria e pai terreno de Jesus Cristo.
A
celebração da data varia de país para país. Além de Portugal, também celebram o
Dia do Pai no dia 19 de março países como a Espanha, a Itália, Andorra, Bolívia,
Honduras e Liechstenstein.
Sugestão
de leitura para os pais e os filhos "lerem bem juntinhos”:
"As gravatas de meu pai", de Pedro seromenho
SINOPSE
Esta
é a história de um menino que tinha pressa de crescer. Ele achava que, se
usasse uma das gravatas do seu pai, se tornaria num senhor alto e importante!
Por isso resolveu experimentá-las uma a uma, fossem estas felizes, preguiçosas,
apaixonadas, aventureiras ou despistadas. Mas nenhuma condizia com aquilo que
sentia.
Existe
da Tua biblioteca!
A equipa da biblioteca deseja um feliz Dia do Pai!
Divulgamos o registo da atividade "Morrer de amor... na literatura", realizada no âmbito da educação literária e educação para a cidadania (relações saudáveis),
dirigida aos alunos do 3.º ciclo.
Sarau aberto à comunidade dinamizado pelos alunos, apoiados e orientados pela equipa da biblioteca escolar, pelos professores de português, inglês, espanhol, educação física, serviço de mesa e educação especial.
Um agradecimento especial às famílias e aos alunos que assistiram e participaram.
Com o objetivo de promover a interdisciplinaridade e a
promoção das literacias divulgando a língua e a cultura espanhola, através de
uma ação articulada na implementação do currículo e no desenvolvimento pessoal
e social dos alunos, em torno de temáticas dos seus interesses, a docente da disciplina de Espanhol em parceria
com a equipa da Biblioteca Escolar, organizaram a atividade " Ven a conmemorar "El
dia de los enamorados", no dia de S. Valentim.
Participaram todas as turmas de 6.º ano e as turmas do 8.º e
9.º ano que lecionam a disciplina de espanhol.
Para além de painéis informativos na biblioteca escolar
sobre a origem do dia de S. Valentim, em ambas as línguas, foram desenvolvidas
as seguintes atividades:
·O Amor em
fotografia- Os alunos foram convidados a tirar uma fotografia com um (a)
amigo (a) (s), utilizando os cenários montados.
·La pared
del Amor - Os alunos foram incentivados a escrever uma mensagem de amor, em espanhol, num
painel reservado para o efeito.
·Karaoke
– Os alunos participaram numa sessão de Karaoke com músicas em espanhol.
A equipa da biblioteca e a docente da disciplina de espanhol
que animou as atividades, Cristina Mestre, agradecem a adesão à atividade e a disponibilidade
demonstrada pelos alunos e professores.
No âmbito do Dia Internacional da Mulher, recordamos Carolina Beatriz Ângelo, a pioneira na conquista do voto para as mulheres, tanto em Portugal, como em toda a Europa Central e do Sul. Assim sendo, Carolina marcou a História através da sua luta pela igualdade de direitos, tendo, nas eleições de 1911, conseguido o acesso ao voto.
Retrato restaurado por João Pena Fonseca - www.joaofonseca.com
Um pouco de história...
Médica, republicana e feminista, Carolina
Beatriz Ângelo nasceu na Guarda, em 1877, tendo terminado o seu Curso na Faculdade de Medicina de Lisboa, no ano de 1902, facto este que, desde logo, a caracterizou como sendo revolucionária, progressista e inovadora, isto na medida em que, para além de ter sido, como já falámos, a primeira mulher a ter acesso ao voto, foi, de igual modo, a primeira dedicada à prática cirúrgica, tendo sido especializada em ginecologia.
Ao longo da sua vida, Carolina
Beatriz Ângelo foi conciliando a sua atividade profissional com um desejo intenso de intervir política e socialmente na sociedade, tendo tido, como seria de esperar, um sucesso inigualável. Foi uma das principais ativistas da época, defensora dos direitos
das mulheres, tendo lutado por causas como a emancipação das mulheres e o
sufrágio feminino.
A sua militância em organizações
deste género desenvolveu-se a partir de 1906, no Comité Português da Agremiação Francesa, La Paix et le Désarmement par les Femmes, tendo-se iniciado, no ano seguinte, na Maçonaria - sociedade secretista associada à filosofia, ao progressismo e à filantropia - ano em que esteve, também, envolvida no Grupo Português de
Estudos Feministas, cuja finalidade era a de propagar o movimento feminista, tornando as mulheres portuguesas informadas, através da edição de livros e folhetos. Em 1909, fundou, juntamente com outras mulheres, a Liga
Republicana das Mulheres Portuguesas, defensora dos ideais republicanos, do sufrágio
feminino, do direito ao divórcio,
da instrução das crianças e de direitos e deveres iguais para homens e
mulheres.
Na revolução de 5 de Outubro de
1910, foi ela quem colaborou na confeção das bandeiras hasteadas, cargo da qual foi encarregada por Miguel Bombarda.
Bandeira içada no dia 5 de Outubro de 1910 na Câmara Municipal de Lisboa
Imagens do Livro "Heróis do Mar - História dos símbolos nacionais"
Já depois
da Implantação da República, esteve envolvida na fundação da Associação de
Propaganda Feminista, em Maio de 1911. Esta associação, que chegou a dirigir,
teve origem na cisão da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, por questões
relacionadas com a tolerância religiosa e o sufrágio feminino. No âmbito da
Associação de Propaganda Feminista, projetou a criação de uma escola de
enfermeiras, o que é referido como mais uma manifestação da sua preocupação com
a emancipação das mulheres.
Entretanto, foi por volta desta altura que Carolina Beatriz Ângelo votou pela primeira vez, uma altura em que o direito de voto era concedido, exclusivamente, a cidadãos
portugueses "chefes de família", com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever, o que levou a que Carolina Beatriz Ângelo, devido à ambiguidade da lei e ao facto de trabalhar, de ser
viúva, e de ter, a seu cargo, uma filha, lutou, persistentemente, pela defesa do seu
direito. Deste modo, votou no dia 28 de Maio de 1911, em Lisboa, para eleição dos deputados da
Assembleia Constituinte, ato amplamente noticiado em Portugal e felicitado em
diversos países do mundo pelas associações feministas. Porém, não se previa que este marco se voltasse a repetir, pois, em 1913, a lei eleitoral
portuguesa foi alterada, consagrando o direito de voto, única e exclusivamente, a cidadãos portugueses
do sexo masculino. Foram passados mais de 60 anos, no Golpe de Estado de 25 de abril de 1974, que a lei foi, novamente, modificada, tendo a Legislação Portuguesa permitido a todas as mulheres o direito de voto.
Assim, podemos concluir que Carolina Beatriz Ângelo foi, sem dúvida, uma mulher que, ainda hoje, permanece na História não só de Portugal, mas também, de todo o globo, com um percurso interrompido pela sua morte prematura ocorrida quando tinha, apenas, 33 anos, no dia 3 de Outubro de 1911, devido a uma síncope cardíaca. Atualmente, encontra-se sepultada no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Para saberes mais:
Para os mais pequenos, aqui fica a sugestão de leitura - Obra de José Ruy com o apoio científico de João Esteves:
Salvador Dali, Woman at the Window at Figueres, 1926.
Um pouco de história…
O 8 de Março é lembrado no mundo inteiro como o dia
internacional da mulher. Mas, qual a origem da data? Classicamente, divulgou-se
que no dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na
cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a
fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como,
redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16
horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres
chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo
tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As
mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente
130 tecelãs morreram carbonizadas.
Nesse dia, centenas de mulheres, trabalhadoras de
fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque, iniciaram uma marcha de
protesto contra os salários baixos, as más condições de trabalho e o horário de
trabalho obrigatório de 12 horas por dia!
A polícia foi chamada e dispersou essa manifestação
com enorme violência.
Naquela altura, as mulheres não tinham direitos quase
nenhuns. Sabes que nem votar podiam? Por isso era impensável terem tido a
coragem de se reunir e de protestar!
Imagem ilustrativa
É que hoje nós aceitamos que as mulheres e os homens devem ter as mesmas oportunidades e direitos, mas dantes não era assim...
Aliás, se pensares um pouco verás que ainda há muito a fazer para haver justiça, não é?
A data do “dia da mulher” surgiu pela primeira vez a
19 de março de 1911 na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Imagem ilustrativa
Desde esse ano, o dia tem vindo a ser comemorado em
vários países do mundo, de forma a reconhecer a importância e contributo da
mulher na sociedade.
Outro dos objetivos por detrás da origem do Dia
Internacional da Mulher é recordar as conquistas das mulheres e a luta contra o
preconceito, seja racial, sexual, político, cultural, linguístico ou económico.
Imagem ilustrativa
Em 1975, as Nações Unidas promoveram o Ano Internacional da Mulher e em 1977 proclamaram o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Imagem ilustrativa
Nos nossos dias...
continua-se a lutar para que todas as mulheres tenham
um sorriso nos lábios e felicidade no coração.